Pronto. É só percorrer as ruas do bairro e sair catando o que lhe interessa. E não vale ter vergonha. O negócio é comum por lá, e ninguém vai te olhar estranho se você estiver carregando um colchão usado no meio da rua (morrendo de rir, claro). Em uma das nossas investidas, eu e a Mari, minha companheira de piso, levamos para casa um DVD (descobrimos depois que não funcionava!) e um criado-mudo, que, depois de uma limpadinha, se tornou super útil. Outro dia, na volta pra casa depois da aula, achamos um colchão de casal na rua, daqueles bons, de mola e tudo. À princípio, ficamos com receio de usá-lo, achando que podia ter pulgas ou alguém ter morrido em cima dele, pois havia umas manchas escuras. Mas, enfim, nada que uma colcha de cama não resolva. Aliás, o colchão foi muito útil, vários amigos dormiram nele e adoraram (tudo bem, eles não sabiam onde o encontramos, mas é melhor que pagar um hostal, não?).
A dica está dada. Mesmo que tenha medo (ou nojo, que é besteira) de usar uma coisa usada por um desconhecido, vale o passeio. É super divertido e você descobre cada coisa. Tem colchão furado, travesseiro, gavetas avulsas, cômodas, guarda-roupas, sapatos, roupas... Quem sabe você encontra algo e faz a feira?
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